terça-feira, 5 de novembro de 2013

Resenha: "Guerra mundial Z" - Max Brooks


Venha conhecer o que por pouco não foi o nosso fim... Ouvir as historias dos que sobreviveram, dos heróis e vilões, dos que lucraram e dos que sofreram quando os mortos se levantaram de seu descanso eterno. Levanta do tumulo você também e vem comigo ouvir os relatos da: “Guerra mundial Z”.




SINOPSE:


Com Guerra Mundial Z, o norte-americano Max Brooks faz uma paródia dos guias de sobrevivência convencionais e expõe a paranoia coletiva que tomou conta do mundo, em especial dos Estados Unidos, na era Bush. No livro, que dá continuidade ao bem-sucedido O guia de sobrevivência aos zumbis, o autor adota um tom científico nas pretensas entrevistas que conduziu com os sobreviventes do ataque que quase extinguiu a humanidade. O narrador de Brooks é um integrante da comissão da ONU encarregado de elaborar o relatório sobre o assustador conflito que quase aniquilou o planeta. Da identificação do paciente zero, contaminado nas ruínas de Dachang, na China, até Mary Jô Miller, a arquiteta de elite que pode pagar para se proteger, passando pelo depoimento de um soldado da infantaria que lutou no conflito, nada escapa à verve do autor. Irônico, Brooks destaca ainda o quanto os homens são ingênuos em achar que podem se defender de pragas e criaturas alienígenas. Governos corruptos e com interesses eleitoreiros podem destruir qualquer Departamento de Defesa, ou conduzi-lo para o front errado. O autor mostra ainda como as sociedades desmoronaram e foram forçadas a se reorganizar após o colapso das instituições que as mantinham, levando as pessoas a atos extremos de heroísmo e altruísmo, bem como de egoísmo e mesquinhez. Além de recorrer ao fantástico para traçar um painel das reações humanas diante de crises e tragédias inexplicáveis, Brooks tece comentários ácidos sobre temas diversos como o autoritarismo na China e na União Soviética; a falsificação de relatórios de inteligência por parte do governo dos Estados Unidos para justificar a invasão ao Iraque em 2003; o impacto social e ambiental de grandes empreendimentos como a represa de Três Gargantas, na China; a opressão imposta por regimes fundamentalistas, como o talibã no Afeganistão e o tráfico internacional de órgãos, envolvendo países como o Brasil.


Éh meus amigos, eles chegaram... Gemendo, mordendo e apodrecendo, vindo bater direto a sua porta. E o vírus se alastrou e eles se multiplicaram por todo o planeta, desde o paciente zero a ate chegar a aquela sua vizinha velha e gorda que tem vários gatos.  Nesses tempos perigosos você realmente não podia ir à esquina comprar um maço de cigarros sem correr o risco de acabar sendo o chá das 5 de alguém. Mas não desanimem ainda amigos, pois nessa guerra contra os não mortos eu tenho boas novas, nós vencemos (por pouco, mas vencemos).
Depois que a guerra acabou e que chutamos o traseiro dos não mortos de volta as suas tumbas, relatos foram colhidos por todo o mundo para tentar entender a infecção e a guerra que quase dizimou a todos nós. São desses relatos que o livro “Guerra mundial Z” trata.
Com um ótimo ritmo (li o livro todo em uma noite) dozes de ação, emoção e algum humor negro, mais uma vez o autor Max Brooks nos leva de volta ao mundo dos zumbis, dessa vez pelos olhos de um pesquisador, que nos narra os acontecidos por ele coletados durante e depois da guerra Z. Quem são os heróis e vilões dessa guerra?! Quem lucrou e quem perdeu?! Como se deu a infecção e quem foi o paciente zero?! Essa e muitas outras perguntas são respondidas no decorrer de uma serie de relatos emocionantes e chocantes dos bastidores da infecção.
Uma ressalva aos amigos leitores que também gostam de cinema... O livro foi adaptado recentemente para o cinema com o titulo homônimo e estrelado por Brad Pitt. O filme infelizmente não tem absolutamente nada haver com o livro, ate porque acredito eu, a dinâmica na qual o livro é narrado seria extremamente difícil de ser reproduzida na telona. O filme também esta recomendado, mas os dois são obras completamente independentes e com historias distintas.

Dito tudo isso, o livro é uma aquisição obrigatória para todos os fãs de nossos amigos podrinhos saídos das covas.




           Por hoje é só pessoal. Beijos e tenham sonhos terríveis.




Um comentário:

  1. Não conhecia o livro, mas fiquei interessada.

    Gostei do filme, mas pela experiência que tenho, acho que o livro é melhor.

    Bjs

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